Cardápio de chopes do bar: 5 dicas infalíveis para escolher

Estabelecimentos que escolhem ter um cardápio de chope precisam tomar algumas decisões, ao longo da fase de montagem do bar ou durante a operação, para ter certeza de oferecer serviços e produtos de qualidade.

27 de setembro de 2022 Raquel Xavier

Cardápio de chopes do bar: 5 dicas infalíveis para escolher

Quando falamos de cerveja no mercado de food-service, cada estabelecimento trabalha de um jeito e com o cardápio de chopes do bar não seria diferente.

Para algumas casas é apenas um complemento, outras – as que mais amamos! – escolhem dar um foco maior no sagrado líquido sagrado. Algumas servem cervejas, outras deliciosos chopes fresquinhos.

Estabelecimentos que escolhem trabalhar com chope, precisam tomar algumas decisões, ao longo da fase de montagem do bar ou durante a operação, para ter certeza de oferecer serviços e produtos de qualidade.

Quantidade de torneiras

A tendência de ver casas concorrendo para o título de maior número de torneiras da cidade está se tornando comum. Se estiver a fim de competir nesta corrida, tenha certeza que vai conseguir reter os seus clientes por outras qualidades também.

Caso contrário, quando passar a curiosidade inicial, a extrema variedade não segura consumidores.

Obviamente tem exceções onde o “extremo” é a proposta da casa mas, acredito, que a quantidade correta de torneiras deveria ser calculada baseando-se no paladar dos frequentadores atuais ou os que você pretende atrair.

Para você ter referências, 8 torneiras é um bom número para quem quer empoderar o chope no cardápio de bebidas do bar. É uma quantidade que permite explorar mais rótulos dos estilos mais consumidos normalmente (2 IPAs e 2 PILSNERs, por exemplo) e ainda deixa espaço para algo mais ousado (dedicar um bico para cervejas mais caras ou mais diferenciadas, aquelas que têm menos rotatividade).

Variedade vs bico fixos

Outro dilema que todos os proprietários de bares que escolhem ter variedade de chope enfrentam é: foco em sempre ter a novidade plus ultra do mercado ou me amarro em algumas marcas e rótulos?

Aqui, a opção correta está no meio termo. Tenha sim uns bicos fixos – clientes gostam de pedir “o de sempre” – e se permita a liberdade de ter uns bicos livres para testar o paladar do seu público com algumas coisas diferentes, da “moda” ou aproveitar promoções de compra.

Nesse sentido, vale lembrar que o seu público será nivelado pelos bicos fixos: se os únicos chopes que você sempre tem engatados são 3 pilsner, não reclame depois se no seu bar não vende Imperial Stout!

Harmonização com os pratos

Outro paradigma que gostaria de quebrar é que a cerveja não é o SUPER HOMEM (nem a Mulher Maravilha). Ela não salva pessoas e tanto menos bares. Tirando os brewpubs ou os bares exclusivos de marcas, os maiores cases de sucesso sempre são construídos sobre um conjunto de fatores, nunca só sobre a cerveja.

Tenha uma visão global da sua casa: se dedique às cervejas, tenha carinho para a sua proposta culinária, pense na infraestrutura que vai oferecer para os seus clientes.

Lembre-se: os seus fregueses estão buscando uma experiência de consumo, foque nisso.

Quer uma dica prática? Indique um ou mais estilos de cervejas dentro das que você oferece ao lado dos seus pratos no cardápio, harmonização tem poder!

Se quiser saber mais sobre o assunto, temos um Guia de harmonização de cerveja com dicas práticas e dicas de especialistas da área. É gratuito, aproveite.

Conhecimento

Conheça o que você está vendendo. Essa regra mundialmente reconhecida como o diferencial do bom vendedor vale para o dono de bar também. E vale inclusive para quem foca em chope.

Quais as matérias que você deveria dominar então? Cerveja (se está lendo esse artigo já está no caminho certo), inclusive para saber o que comprar, e um pouco de engenharia de refrigeração para não depender do técnico todas as vezes que a linha de chopp apresentar algum problema.

Apoie as cervejarias locais e faça parcerias estratégicas

Quando for escolher os seus fornecedores de chope, sugerimos que você leve em consideração duas questões: qualidade do produto e “vendabilidade” da cerveja. Para resolver ambas as dores, procure as cervejarias locais.

Primeiro porque a proximidade com a fábrica normalmente garante um maior frescor da bebida e às vezes até uma melhor negociação no preço do barril, já que a logística é curta.

Segundo, porque você pode tirar proveito do trabalho de marca que a própria cervejaria já fez ou vem fazendo na sua região.

Conhecemos histórias de sucesso mútuo onde um bar abriu o mercado para uma cervejaria e uma cervejaria alavancou as vendas de um bar. Inclusive, se depois de um tempo você perceber que a relação que você tem com uma cervejaria pode ir além, sugira uma parceria maior: peça um desconto para trabalhar um preço diferenciado na ponta, exclusivo na sua região, pode ser um belo começo.

Divulgar mais a marca com materiais de trade marketing ou marca nas uniformes pode ser outra. E por que não organizar uma brassagem colaborativa no seu bar com o mestre cervejeiro que você tanto admira?

Pensando agora no seu dia a dia… quantas dessas práticas você aplica na sua casa e quais outras poderiam ser implementadas?

Vamos bater um papo para você conhecer mais sobre a myTapp e o autosserviço de chope?

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